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7/07/2023 | Sexta de ideias

Sim!!!

Eu também me emocionei com o comercial da VW, esta semana.

Ver Elis Regina sempre vai me deixar feliz.

Ouvir boa música e gente animada cantando, faz o nosso dia melhor.

Mas o que quero dividir aqui com você, são algumas perturbações próprias dos publicitários.

Confesso meu estranhamento quando vi a Pimentinha dirigindo uma Kombi.

Com seus 1,53m de altura, pensei… que ousadia conseguir essa façanha.

Depois que percebi a verdadeira façanha criada pela Inteligência Artificial e Deep Fake, continuei pensando… será que Elis toparia divulgar uma Kombi?

Não vejo muito alinhamento de branding entre ambas, embora entenda o conceito principal do filme, gerações alinhadas por um produto.

Mas há tantos nomes vivos, pais e filhos, que poderiam assumir a campanha de maneira mais real e sinérgica com a marca…

Me assustam essas ressureições testemunhais de artistas, criadores de um patrimônio cultural que precisa ser preservado em sua essência.

Será que veremos Gugu Liberato vendendo Tele senas do Baú? Ou Tônia Carrero resgatando Davene?

A Propaganda vive de emoção e sustos.

Precisa tocar o coração dos consumidores e chamar a atenção deles, mediante aspectos inusitados.

Nesse aspecto a VW marcou um golaço.

Entretanto, o que nos resta no “day after”?

Qual a palavra mais consultada no Google, durante esses dias de euforia? Elis, Deep Fake ou Kombi? Ponto para quem respondeu na mesma ordem das alternativas.

A boa propaganda deve fazer espuma, exalar bons aromas e atrair consumidores para o “banho da marca”.

Mas a espuma não deve esconder o sabonete, ou seja, o produto causador inicial da ação.

Além disso, a boa propaganda deve inspirar e alinhar toda a cadeia comercial, a distribuição, as equipes e pontos de venda, o SAC, o site.

Que música você acha que as concessionárias estarão ouvindo quando alguém interessado numa das 70 unidades iniciais da Kombi, estiver na loja?

Enfim, adoro Elis, Belchior…até a Maria Rita já me fez sonhar.

Mas é importante que a Comunicação esteja atenta:

Viver é melhor que sonhar

Eu sei que o amor é uma coisa boa

Mas também sei que qualquer canto

É menor do que a vida de qualquer pessoa

Que possamos emocionar nossos clientes, fazê-los sonhar, amar nossas marcas, sem nunca nos desligarmos do seu real foco, a vida real, aquela que ocorre nas gôndolas de supermercado, nas lojas, na estrada do cotidiano.

Afinal de contas, apesar de toda parafernália digital, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.

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