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8/09/2023 | Sexta de ideias

Você se considera independente?

Claro que não.

Ninguém é e nem gostaria de ser.

Divido aqui, uma discussão que tive com um amigo, em função do 7 de setembro.

Tudo começou quando ele, cético e mal humorado, me provocou: comemorar o quê? Quem é independente?

E eu, que adoro agitar o que já está turbulento, reforcei: todos temos algum nível de dependência e é bom que seja assim.

Ficou quieto pensando.

E se você também está pensativo, me diga: qual a sua dependência mais prazerosa?

Eu adoro sabonetes, adoro chocolates, adoro praia. Dependo dos três para ser uma pessoa melhor.

Se viveria sem estes apoios? Creio que sim, mas não seria tão feliz.

Dependência não pressupõe falta de liberdade pois a ausência desta limita a nossa evolução, enquanto as nossas preferências fieis nos ajudam nos percalços da vida.

São nossos pequenos vícios em meios às grandes virtudes que nos são condicionadas desde a maternidade.

Se sou dependente de marcas?

Claro que sim.

Meu dia fica melhor quando vou pro banho com o Ekos, provo um Sonho de Valsa ou estou em Florianópolis.

Também gosto de perceber que as marcas dependem de mim. Sinto isso quando ligo no SAC e sou tratado com foco e eficiência. A tal declaração de que a minha ligação é muito importante para eles, faz meu dia melhor. Talvez eu ainda acredite em duendes mas….quem nunca?

Relações interdependentes prosperam. Todos precisamos trocar figurinhas. Se a Natura precisa do meu dinheiro, eu preciso do aroma que ela me agrega. Se ela busca minha fidelidade, eu também busco boas promoções e assim segue a vida.

Por isso, seja dependente sem vergonha, nunca um sem-vergonha independente.

Assuma suas carências e valorize quem consegue satisfazê-las. Troque o “independência ou morte” pela “dependência e vida”.

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