Passo em frente a um posto de gasolina e vejo o álcool a R$2,99.
Parei, abri o vidro, chamei o frentista e disparei: esse álcool é bom?
Sim, respondeu convicto.
Na dúvida, coloquei R$50,00 para um teste.
Consumidor é engraçado, já vi postos cobrando mais de R$4,00 pelo etanol. Um roubo…
Mas se o preço é muito baixo, também nos consideramos roubados.
Preço é percepção e muitas vezes, se sobrepõe aos atributos do produto.
Quanto você paga ao seu cabelereiro? Aposto que já saiu do salão e deixou uma boa gorjeta pelo resultado do penteado que arrasou no casamento.
Por outro lado, já tive a vontade de pegar a tesoura e repicar o salão inteiro do rapaz que errou no meu corte.
O preço deve estar em equilíbrio com os benefícios percebidos pelo público-alvo, para que não seja classificado como caro ou barato demais.
Além disso, três parâmetros devem ser adotados para uma boa definição deste número capaz de fazer a alegria de quem vende e de quem compra.
- Custo: o preço é a soma do custo da produção mais o lucro desejado.
- Público: o preço está em sintonia com a capacidade de pagamento do público-alvo.
- Concorrência: o preço posiciona a marca em relação a outras opções de oferta.
Por isso, antes de assustar os seus clientes com valores insanos, indecentes ou irreais, analise planilhas e faça pesquisas.
Desta fora, você garante o abastecimento mais duradouro que existe: a fidelidade.
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