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23/02/2024 | Sexta de ideias

Fui ver “Dias Perfeitos”, o novo filme de Wim Wenders, rodado no Japão.

O título é forte, sugere algo que todos buscamos ao longo da vida.

O que faz do seu dia, um dia perfeito?

A ausência de problemas já seria uma resposta razoável. Um dia correto.

Os mais otimistas avançam um pouco e sugerem a ocorrência de fatos positivos, algo que supreenda a rotina. Um dia perfeito.

Em um mundo tão conturbado, concordo que a ausência de perturbações já nos aproxima da satisfação.

Penso sobre isto, ao mesmo tempo em que recebo um livro em casa, na data prometida. Entrega correta.

Abro a embalagem e descubro um bilhete me desejando boa leitura e pedindo minha opinião posteriormente. Entrega perfeita.

E pra você? Qual a diferença entre a exatidão e a perfeição?

Na pizzaria, o garçom se aproxima para fazermos o pedido. Correto.

Mas se ele chega sorrindo, dando-nos as boas vindas e até fazendo sugestões, tudo fica perfeito.

Ligo no SAC do plano de saúde e sou atendido em menos de um minuto por alguém que me ouve e me escuta. Correto.

Mas se recebo orientações, sugestões de um jeito amigável, e resolvo o meu problema, a perfeição está ali.

Sabemos que o ótimo é inimigo do bom e muitas empresas se empenham à perfeição sem que tenham atingido os niveis mais elementares na satisfação de seus clientes.

Nunca me esqueço de uma experiência vivida em um hotel. Ao entrar no quarto, oito travesseiros sobre a cama. Tamanhos, texturas e até aromas prometiam uma noite perfeita.

Entretanto, o quarto exalava um cheiro de gordura vindo das coifas instaladas a poucos metros da janela. Noite imperfeita, incorreta e insone.

A perfeição é motivadora e devemos buscá-la em nossa jornada pessoal e profissional.

Salvador Dali nos provocou dizendo: “Não se preocupe com a perfeição – você nunca irá consegui-la”.

De fato, a busca pela perfeição pode se tornar um exercício surreal.

Entretanto, ela é construída em pequenos elos de ações alinhadas no dia a dia pois, como nos ensinou Aristóteles, a gente se transforma naquilo que praticamos com frequência.

A perfeição não é um ato isolado. É um hábito.

Bora começar?

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