Ganhei uma bicicleta de presente…!!!
Na verdade, fui visitar um amigo e perguntei: “Que bike linda… você não usa?”
Meia hora depois, a dita cuja estava no porta malas do meu carro.
Eu?…meio eufórico, meio assustado, lembrei do ditado: “cuidado com o que você pede… você pode conseguir…”
Após uns 20 anos sem pedalar, fui me exercitar na praça e percebi alguns barulhos, pneus estranhos, freios pedindo manutenção…
Entrei na oficina tenso… sai da oficina pobre, com R$500,00 reais a menos… “É o preço da saúde, do bem estar…”, pensei sem muita convicção…
Por hora, ainda não senti o benefício concreto do “presente”…
A história me lembra as empresas que investem muito na conquista de novos clientes…
Visitam o Mercado…escolhem um público, investem em campanhas publicitarias e ficam aguardando o retorno.
Sabemos que nossos desejos trazem elevadas referências emocionais. Com as empresas, não é diferente.
Muitas vezes, buscam públicos que julgam adequados aos apelos da marca, quando deveriam adaptar a marca a públicos potenciais.
Com elevados custos de aquisição nem sempre retornáveis, investem em propaganda, promoções, ofertas, brindes, antes mesmo de conhecerem o potencial real de retorno.
Na prática, atraem públicos oportunistas e com baixa fidelidade.
Por isso, fiquemos atentos aos nossos desejos. Façamos pesquisas para identificar reais oportunidades juntos aos consumidores.
A máxima “Não existe cliente difícil… existe cliente mal trabalhado”, nem sempre é válida.
Bicicletas e clientes pedem equilíbrio nas relações. Por isso, evite excessos capazes de machucar o seu joelho e o seu bolso.
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