Ninguém mais aguenta falar dela, que foi vista por poucos mas causou danos a muitos.
E eu fico me perguntando como algo surge do mundo virtual, passa ao real e gera tanta visibilidade e comoção?
A tal da baleia azul “causou” em abril.
O mundo virtual é sempre mais rico em possibilidades quando comparado à realidade dos fatos.
Nele, minha altura 1,65 transforma-se em 1,81 e meu peso 86 reduz-se a 68.
Também já vi notícias que nunca foram comprovadas e ideias que não correspondem a fatos.
Tudo que chega rápido pelo via digital, também desaparece no mesmo ritmo. Alguém ainda está escrevendo suas 9 verdades e 1 mentira no Facebook?
E o que nós do marketing temos com isso?
Cada vez mais responsabilidade nas mensagens veiculadas nas redes sociais e foco na reação de consumidores.
Vejo tanta coisa bacana na internet. Dou alguns “clicks” de vez em quando e me deparo com uma realidade não muito satisfatória.
Se você consulta um site de viagens, começa a receber ofertas pelos próximos 3 meses.
Se curtir um carro, vai se atolar numa quantidade de ofertas maior que a nossa “baleia”.
Ninguém discute que o mundo digital ocupa grande parte de nossa janela com a realidade.
Mas precisamos avaliar os momentos em que o cliente desliga o smart phone. Comprou? Usou? Gostou?
São hábitos pós digitais que nos orientam nas escolhas das melhores “baleias”, aquelas capazes de nos divertir e não nos amedrontar.
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