Agosto foi um mês desafiante para mim.

Machuquei o pé com um sapato apertado, peguei a gripe de inverno e demorei a retomar a normalidade física.

Como consequência, fiquei quase três semanas fora da academia. Também sai menos, reduzi cinema, bares e até o banho da Mell atrasou uns dias.

Se alguma empresa me ligou, mandou e-mail, whats ou sinal de fumaça para saber sobre minha ausência?

Apenas o pet shop estranhou a sumida da madame em sua higiene mensal.

Ausências são difíceis de serem notadas.

Empresas menores nos percebem melhor. Pelo menos este deveria ser um dos seus diferenciais em relação aos concorrentes maiores.

Quando devemos considerar um cliente como ausente, dormente ou inativo?

Os CRMs se apressam a sinalizar os “gaps” de compras mas o que fazer com esta informação?

Nas ações de RSVP que realizamos, o foco principal sempre é o convite e a confirmação da presença.

A motivação à adesão é estimulada de várias formas mas sabemos que, em geral, metade dos convidados não aceita o convite.

Estimulamos os clientes a pesquisarem os motivos da ausência.

Silêncios são ricos em informações capazes de melhorar cada vez mais as ofertas, benefícios e relevâncias.

Por isso, fique de olho em quem não veio. Perceba se os motivos da ausência são voluntários (desmotivação, insatisfação, apelos da concorrência) ou involuntários (imprevistos).

Desta forma, você garantirá uma relação mais clara e transparente com seus clientes e vai motivá-los a permanecerem unidos à sua marca.

Na alegria e na tristeza.

Na saúde e na doença.