Desde que a Lava Jato iniciou sua operação de higienização do Brasil, confesso que as notícias se revezam para mim, ora como tragédia, ora como humor.
Nessa semana, o bilhete de João Santana, traz mais um desses bons motivos para a reflexão.
Bom publicitário que é, liberou sua esposa para uma ação postal, ao invés de usar um e-mail ou telefone.
Após argumentar no bilhete sobre os inconvenientes dos e-mails, produziu uma das provas mais contundentes do crime.
Nesse caso, a comunicação presencial seria mais efetiva.
As empresas também fazem a mesma coisa.
Mandam e-mail quando deveriam ligar. Ligam quando poderiam enviar uma carta. Postam uma peça gráfica linda quando um simples e-mail resolveria.
E o que piora a situação: A mensagem é quase a mesma, em qualquer um dos formatos.
Tenho recebido também SMS e whats app, o que só piora as coisas em termos de engenharia de mídias.
Precisamos organizar o nosso ciclo de relacionamento com os clientes. Alinhar o enxoval de peças aos objetivos junto a eles.
- Para a etapa de apresentação? Que tal um e-mail?
- Para a aquisição? Um telefonema?
- E para o agradecimento pela compra? Uma carta bacana.
- Reminder para um promoção? SMS é tão simpático…
E assim por diante.
Desta forma, nos poupamos de produzir provas capazes de irritar os clientes e tornamos a verba de comunicação mais limpa e rentável…
0 comentários