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15/10/2021 | Sexta de ideias

Nesta semana, levei  dois sustos com a entrevista de Roberto Medina, criador do Rock in Rio.
 
O 1º foi causado pelos 200.000 ingressos vendidos em 90 minutos, na abertura das compras para o festival, ano que vem.
 
O 2º foi a resposta à pergunta sobre “Qual artista nunca esteve no evento e você adoraria trazer…”
 
“Roberto Carlos”, responde ele.
 
Oi?
 
Mas o nome do evento é “Rock in Rio”, “MPB em Rio” ou “Love in Rio”?
 
Sei que o festival abraça a diversidade e que o conceito de rock se alinha com o “tudo junto e misturado”…
 
Mas do ponto de vista de “branding”, cabe a reflexão…
 
Se a marca é o sobrenome do produto, se legitima os atributos e o diferencia da concorrência, tem força suficiente para abrigar qualquer oferta?
 
Se eu te dou um Chanel, você espera um perfume ou um creme dental?
 
Na concessionária BMW, compraria um pacote de macarrão?
 
E na Marisa? Espera encontrar um terno social?
 
Por isso, quando penso em Rock in Rio, penso em gente cantando alto, gritando, provocando a plateia com berros e guitarras estridentes…
 
Medina diz que Roberto Carlos nem atende aos seus telefonemas…
 
Talvez por não saber quantas rosas deverá jogar para a plateia…e ficar com medo de que alguém as devolva…

Fernando Adas é diretor de atendimento e planejamento da Fine Marketing, especialista em comunicação dirigida e varejo.
Atua também como consultor em treinamento de equipes comerciais.

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