Para você, qual foi o ponto alto da cerimônia de abertura olímpica?
Eu vibrei com os “índios”, com os “escravos” e com os “funkeiros” mas a Gisele atravessando o estádio deu mais realeza ao evento.
Dizem que ela andou muito depressa e, por isso, excluíram a interação que faria com o neto do Tom Jobim.
Azar o nosso e dela também.
De fato, o ritmo das campanhas sempre é desafiante.
Queremos impressionar de imediato, mostrar toda a majestade da nossa marca e, para isso, falamos alto, falamos a todos, em tom ansioso e quase socorrista.
Buscamos a travessia da passarela antes dos concorrentes para garantir a medalha de ouro na chegada aos consumidores.
Às vezes, “comemos” etapas, provocando a compra sem explicar o que estamos vendendo, o famoso impulso que motiva a aquisição, mas não a retenção.
Venda é relacionamento. Pede sondagem das necessidades, definição de benefícios, comunicação dirigida, atendimento e acompanhamento.
Começa antes da passarela no camarim das pesquisas e termina após os holofotes do pedido, em abordagens periódicas de satisfação.
Por isso, calma. Alinhe a sua campanha.
Peça licença, observe o estádio, avalie a reação, erga a cabeça e colha o reconhecimento.
Não apenas nos jogos olímpicos, mas nos eternos jogos do Mercado.
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