Pessoas voltam de viagens e trazem lembranças. Na mente, no coração, no bolso.

Me lembro de uma amiga que trouxe grãos de areia do Saara.

Outra, um vidro com água do Rio Jordão.

Conchas de Ubatuba também já estiveram lá em casa.

Pois prepare-se para receber uma lata de ar puro, autêntico, natural vindo da Itália.

Leio que a empresa Italy Comunica enlatou o ‘próprio ar’ do Lago di Como, na região da Lombardia, para oferecer como opção de souvenir aos turistas.

O preço? 9,90 euros, cerca de R$ 60,00.

A ideia não é vender o ar do Lago em si, mas vender uma recordação, uma emoção de uma viagem a um dos lugares mais icônicos do mundo.

E você? Tem vendido seu produto assim “no ar” ou consegue deixar uma recordação, uma emoção?

Cada vez mais, a experiência do cliente é assunto de pauta nas mesas de planejamento.

Produtos e serviços assemelham-se em características e benefícios o que cria dificuldades adicionais para diferencias entre concorrentes.

A solução tem sido explorar a percepção no momento ou após a compra, elevando o sentimento de que determinada aquisição fez a diferença, mesmo após a lata vazia.

E como fazer isso? Gerando emoção. Explorando as necessidades que todos temos não apenas de comer, beber ou dormir, mas sobretudo, fazermos isso de maneira feliz.

O bem estar mais imediato surge mediante vantagens concretas, ligadas ao produto e ao preço. Em geral, já se tornaram presentes em quase todas as marcas.

Diferenciais relevantes começam a surgir com um bom atendimento, durante e depois da compra. Um pós venda acolhedor e empático gera vínculo.

Pense nisso.

Não deixe seu cliente “no ar”. Mostre a ele que sua marca é oxigênio, necessário à sobrevivência e às boas vivências de todos.