Dentre as tragédias veiculadas na semana, uma notícia me chamou a atenção:

Luiza Brunet se revolta com o vazamento de sua dívida junto ao Bradesco.

Confesso que não entendi várias questões.

• Qual o caráter jornalístico do fato?
• Como a informação tornou-se pública?
• Cadê a LGPD que garante a proteção dos dados sigilosos das pessoas?

Sabemos que informação é poder capaz de gerar movimentos.

Em Marketing, um produto inovador conquista mercado e gera visibilidade.

Mas todo poder precisa ser sustentado pela responsabilidade sobre o que é dito e a quem é dito.

A Propaganda e o Jornalismo não vêm dando bons exemplos desta máxima e o caso Brunet é mais um exemplo disso.

Sempre que recebo uma comunicação, reflito sobre a relevância da oferta. O que estão me oferecendo e por que acreditam que eu gostaria deste produto ou serviço?

Caso eu tenha dificuldades nestas respostas, questiono sobre como me descobriram, como sabem onde moro e meu nome completo (às vezes, escrito errado…).

As ações digitais provocaram um enorme avanço nas ferramentas de BI que apresentam inúmeras possibilidade de captura e uso de dados. Há uma enorme facilidade em localizá-los e o nosso desafio passa a ser a transformação desses dados em informações e destas informações em relevância.

Conquistar a atenção do consumidor é fácil. Qualquer fato mais inusitado provoca reação.

Evoluir da atenção ao interesse, já pede uma elaboração maior, um aspecto capaz de concentrar a atenção em determinada mensagem.

Mas além do interesse, é preciso despertar o desejo do consumidor, tirá-lo na zona de conforto para que ele interaja e chegue à compra.

É um percurso tortuoso e cheio de etapas que se tornam mais desafiantes no mundo digital.

Por isso, comece bem. Inicie com um busca criteriosa dos dados e saiba interpretá-los para que se tornem luz às suas campanhas.

Aposto que a Luiza Brunet, você, eu e seus clientes vamos viver em paz por um longo tempo.