Ao meu lado no metrô, senta-se uma moça bem interessante.
Seu brinco direito era diferente do esquerdo.
Unhas verdes na mão direita e azuis na esquerda.
E até um tênis era roxo, enquanto o outro era vermelho.
“Adorei suas escolhas”, comentei com ela que sorriu surpresa.
Escolhas sempre nos causam ansiedade, mesmo sabendo que a vida é formada por elas.
Se você se chama João e não Antônio, esteja certo de que esta opção definiu caminhos a você.
Escolhas também podem geram segurança, desde que feitas com informação.
Consumidores adoram escolhas. São inspirados (nem sempre informados) pela comunicação e buscam as lojas e sites, cheios de vontades.
“Quero aquele que vi na TV…”, “aquela da vitrine…”, “um igual ao da influenciadora…”.
O melhor dos mundos sempre é a satisfação integral do querer, mesmo que, às vezes, ele não seja tão claro.
Nunca me esqueço de uma amiga que me chamou para acompanhá-la numa compra. Precisava de um vestido de madrinha a um casamento. Tinha imaginado algo em verde.
Na loja, as opções em “mata atlântica” eram poucas. Não era a cor da temporada e, além disso, não estava na lista “top 5” das madrinhas.
Escolhas geram poder, mas também inseguranças.
Por sorte, a vendedora experiente e sensível trouxe alternativas. Boas escolhas precisam disso, alguém capaz de entender o perfil e a necessidade do consumidor, para chegar às relevâncias.
Provamos mais três modelos e “sim” tínhamos uma madrinha feliz e bem vestida… de azul…
Precisamos de atendimentos com este olhar de extensão a demandas pontuais.
Você não entra numa farmácia para comprar Neosaldina. Quer curar a dor de cabeça.
Não escolhe uma lanchonete para comer um hambúrguer. Quer matar a fome.
Gostamos de escolhas, mas adoramos sugestões vindas de quem nos entende e nos apoia.
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