Nos últimos meses, temos lido muito sobre a Porsche… e não por bons motivos.
A marca esteve presente em acidentes de trânsito com vítimas fatais.
O tal “cavalo”, na logo da empresa, tem feito estragos.
Será que estes acontecimentos danificam a imagem da marca?
A própria Porsche Brasil já se posicionou em um comunicado à imprensa, reafirmando seus princípios de segurança e prevenção no trânsito.
Marcas são elementos vivos que se tornam parceiros de seus clientes.
Quando decidimos ter uma Brastemp na cozinha, uma Hering no closet ou um Adidas nos pés, estamos buscando valor agregado capaz de nos transmitir sentimentos, segurança, satisfação.
Por isso, ocorrências negativas sempre ameaçam a percepção junto ao público consumidor.
Sabemos que toda relação enfrenta altos e baixos. Começa por motivos nem sempre claros e resolvidos, na pura emoção.
Todos nós, muito frequentemente, nos rendemos a ofertas e a oportunidades.
Mesmo assim, é possível construir uma relação duradoura com o cliente, através das ações de relacionamento.
Até hoje, tenho em casa um abridor de vinhos cujo design é fantástico. Mesmo não sendo um contumaz bebedor, arrematei-o numa promoção.
A loja onde comprei sempre me envia mensagens com dicas sobre bebidas. Também me oferece o decanter, as taças. Ela não desiste de mim.
Marcas precisam amparar seus clientes mediante uma presença relevante, sobretudo após a compra.
Esta postura gera animosidade para possíveis crises que possam ocorrer.
Se eu fosse a Porsche, faria ações neste sentido.
Mais do que se posicionar na mídia como uma empresa alinhada à direção segura, poderia patrocinar projetos de educação, mostrando a um público mais amplo, sua real preocupação (e ação) com um trânsito melhor e com clientes melhores.
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