O telefone toca e do outro lado uma voz me chama pelo nome.
Pergunta se pode falar comigo e agradece pela minha atenção.
Me explica que sou convidado à inauguração de uma loja, perto de casa… sim…a voz sabe onde moro…
Mesmo assim, percebo que a voz não me conhece pois a loja a ser inaugurada oferece artigos de cama, mesa e banho, algo que uso mas jamais compro.
Agradeço o convite e me despeço alegando um compromisso no dia e hora do evento.
Fico pensando em como a comunicação dirigida avançou na busca dos dados sobre os consumidores.
Hoje, localizamos com alguma facilidade, o telefone do seu vizinho, da idosa mais rica do bairro ou da Xuxa..
Mas ainda sabemos pouco sobre os seus hábitos.
Bancos de dados precisam de um enriquecimento mais qualitativo e capaz de avançar além do endereço e do telefone.
Estamos falando de um olhar mais comportamental e voltado ao conhecimento sobre as predisposições do público alvo.
O telefone é perfeito para o “psiu” inicial, aquela “piscadinha” que sinaliza se a outra parte está afim de você.
Por isso, dificilmente uma ligação telefônica deve ultrapassar uns três minutos, tempo mais que suficiente para a sedução inicial de uma oferta relevante.
Sei que não é fácil.
Mas também não é impossível.
E começa com uma boa reflexão sobre o “não” ouvido da Maria do Carmo Silva Ferraz, moradora da Rua João Floriano, 1012, no Jardim Guaporé, CEP 12309-000, em Santos, casada, nível superior completo,…blá..blá..blá…blá…
“Sexta de ideias” é o Informativo semanal da Fine Marketing.
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