A vida pessoal dos famosos sempre gera curiosidade, especulações e alguma reflexão.

Nesta semana, Bruna (quem?) Biancardi oficializou o fim do namoro com Neymar, em uma postagem nas redes sociais.

Ouço comentários dos mais diversos tipos: já? De novo? E a filhinha? Esse Neymar não aprende…

Relações são cada vez mais efêmeras. Começam na emoção, evoluem para a razão e terminam na exaustão.

O amor acabou, argumentam alguns. Viramos amigos, justificam outros. Além daqueles que vão aos tribunais para a separação dos garfos e facas.

E as empresas e seus clientes? Também enfrentam este desgaste?

Sabemos que todo vínculo surge como novidade pelo interesse em questões específicas.

Empresas motivam novos clientes, mediante ofertas e promessas.

A Black Friday é um ótimo exemplo.

Mas o que fazer no dia seguinte ao casamento e após a lua de mel quando beijos e carinhos vão chegando ao fim?

Relações duradouras são construídas mediante troca de relevâncias, ao longo da jornada.

Compramos pela primeira vez em função de um bom preço, um atendimento agradável ou pela necessidade de um produto, mas a continuidade do casamento é garantida mediante a satisfação do cliente e também da empresa. É um exercício continuo de avaliações.

Em geral, empresas têm perfil “Neymar”. Adoram se casar com consumidores, sejam quais forem. Querem vender cada vez mais.

Sempre que uma empresa nos procura com o briefing “Quero aumentar minhas vendas”, explico-lhe que a ferramenta ideal para este resultado, no curto prazo, é a Promoção.

Entretanto, nenhuma empresa se sustenta com promoções eternas. Ações de relacionamento são necessárias para a rentabilização e a fidelização deste cliente recém chegado.

A poligamia é crime entre as pessoas físicas.

Entre as empresas, eleva os desafios de fidelidade. Atender todos os clientes simultaneamente, requer estratégia e operação, inteligência e verbas.

Por isso, planeje bem suas conquistas. Defina seus pontos fortes e selecione seu público com maturidade.

Casamento é coisa séria, dizia minha mãe. Sua empresas também pensa assim?