Cheiro forte na cozinha. Sinal de alerta para a investigação de irregularidades.
Fogão desligado? Sim.
Micro-ondas apagado? Sim.
E na geladeira?
Feijão de ontem? Ok.
Queijo de sábado? Ok.
Por que será que é tão difícil resgatar (e valorizar) o passado?
Abro potes, desembrulho frios, avalio gavetas e lá está ele, o tablete de fermento comprado para a receita de pão (que não foi feita).
Já reparou como compramos itens que vencem sem serem consumidos?
Fecho a minha geladeira e abro a do CRM, aquela que conserva os clientes junto à empresa.
Resgato a ideia para pensar naqueles nomes mais antigos, atraídos mediante uma oferta com cheiro de “pão quentinho” e que jamais usufruíram do prazer de outros aromas e paladares em um bom relacionamento.
Se nem o fermento suportou a solidão de alguns dias, imagine a “velha guarda” do seu banco de dados…
Sempre digo que a conquista é uma atitude motivadora. Uma roupa nova, um carro novo, um novo amor sinalizam nossa energia incansável ao crescimento, à expansão.
Nas empresas, a conquista de um novo cliente sempre é (ou deveria ser) celebrada.
E o “day after” à conquista?
O que faremos com alguém que acreditou em nossas promessas, aderiu à compra e está à espera de novas possiblidades de trocas?
Alguns clientes estão congelados no freezer. Chegaram há muito tempo, tiveram uma boa experiência e estão lá, acomodados, insensíveis a algum estímulo.
Outros estão na geladeira. Ainda são vistos com mais frequencia. Porém, nada é oferecido a eles.
Ambos são suscetíveis a ultrapassar o prazo de validade. O resultado? Será similar ao fermento do começo desta história; causarão danos ao ambiente corporativo da empresa, reverberando negativamente no mercado.
Por isso, fique atento a quem você atrai para a sua marca.
Não seja impulsivo nas conquistas e cuide do cardápio diário de relacionamento, avaliando o humor, o amor e o valor de cada cliente conquistado e conservado.
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