No cartório, sentado, espero a autenticação de alguns documentos.
Observo as pessoas e vejo uma senhora olhando para mim. Sorriso leve, olhar detido.
Retribuo com um leve sorriso e ela, de imediato, sorri mais abertamente com uma expressão de satisfação.
“Meu Deus, quem será?” penso eu aflito.
Na sequencia, sou chamado para retirar os documentos. Me levanto, passo por ela e ouço: “Osmar!!! Quanto tempo…”
Na hora, tive o impulso em dizer: “Sou Fernando…”
Mas a senhora estava tão feliz em rever o Osmar que não tive dúvidas e engatei: “Prazer em revê-la também”.
“Sua mãe está bem?”, emenda ela.
“Está ótima e com saudades da senhora. Apareça em casa”.
Pego meus documentos, sorrio mais uma vez e saio.
Saio pensando sobre as percepções do consumidor, sempre tão criativo, emocional e pessoal em suas leituras da comunicação que recebe…
Você oferece descontos… o cliente quer atendimento.
A nova coleção de cores acabou de chegar… o cliente pede desconto.
Precisamos estar atentos ao que o cliente quer ouvir. E nem sempre é o que nós queremos dizer…
Eu, como Fernando, tenho a obrigação de cativar e conquistar as pessoas.
Mas se em determinado momento, o Osmar é mais relevante, por que não adaptar a oferta?
Pense nisso, pesquise e entenda o seu cliente para que ele sorria não apenas no cartório, mas nos pontos de vendas e para a sua Marca.
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