A tocha olímpica já passou pela sua cidade?

Aqui por São Paulo, deve chegar neste domingo.

Tenho ouvido muita coisa sobre ela: é leve, é grande, não se apaga, difícil de equilibrar e assim é bem vinda a diversidade.

Também há questionamentos sobre quem tem sido escolhido para conduzi-la, atletas, personalidades, o povo?

A polêmica é fruto de alguma insatisfação que paira no ar sobre a relevância dos jogos no Rio de Janeiro, num momento em que não apenas a cidade, mas todo o país, estão em reformas e mutações, crises e reconstruções.

O problema não está na tocha mas sim, no evento olímpico.

Muito se diz que uma boa comunicação é capaz de motivar a compra, mesmo quando a oferta não traz tantos benefícios.

De fato, a propaganda motiva a atenção do consumidor e pode até atrai-lo à primeira compra. Mas se a experiência concreta de consumo não for satisfatória, a relação termina ali.

Precisamos focar esforços na sondagem ao consumidor, na avaliação do seu momento de consumo e na busca pela pertinência das ofertas. Não basta acender tochas de oportunidades ligadas a promoções.

Os jogos olímpicos nos trazem um espírito positivo e valores ligados à qualidade de vida.

Mas num momento em que as contas públicas estão à deriva, o discurso de bem estar soa falso e inoportuno.

Muita atenção a isso: Seu público quer preço e inovação ou prefere inovação e preço?

Sua empresa conquistará medalhas, à medida que entender e percorrer estas pistas, rumo à satisfação do cliente.

Diretor de atendimento e planejamento da Fine Marketing, especialista em comunicação dirigida e varejo. Atua também como consultor em treinamento de equipes comerciais.