Você gosta de café?
Eu não.
Tomo um pouco no fundo da xícara e sempre peço com leite.
Mas reconheço a importância do café em eventos sociais e corporativos.
“Passa lá em casa para um café”, insiste minha vizinha.
“Vamos tomar um café antes da reunião”, sinalizou um cliente meu, semana passada.
E na sala do café, ele me orienta sobre quem estará na apresentação e qual a expectativa em relação à proposta de trabalho.
Café significa boas vindas, uma oportunidade de se alinhar abordagens, ouvir as partes e melhorar o diálogo.
Você gosta de café?
Espero que sim, após os motivos acima.
Sempre que recebo uma abordagem comercial, paro, respiro e pergunto: “de onde a gente se conhece?”
Se a resposta é negativa, tento novamente: “mas você sabe quem sou eu? Meu perfil? Necessidades?”
Após um silêncio na ligação, prossigo brincando: “precisamos tomar um café…”
Cafés são ações preliminares geradores de bem-estar.
Não precisa ter pó, água quente ou coador… Basta pesquisa, sondagem, conversas preliminares para a geração de relevância na abordagem.
Pense nisso e responda, que bebida você tem oferecido em suas ações de prospecção?
A emoção etílica das promoções, capazes de fazer o cliente dizer “sim” à primeira oferta, mas nem se lembrar de você, após a ressaca do boleto pago? Sirva café e garanta vínculos mais sólidos e duradouros.
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