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9/05/2025 | Sexta de ideias

Não fui ver Lady Gaga.

Preferi que a Mother Monster viesse me visitar em casa e, por falar em monstros, sempre me impressionei com a monstruosidade de seu talento para compor, cantar, interpretar, tocar, interagir, performar.

Pois sábado, uma qualidade adicional me tocou, sua empatia e capacidade em criar conexões.

Através de gestos, olhares, palavras e até pausas, nos chama para um “romance” nada “bad”.

Em um tempo em que a aparência ainda comanda o espetáculo, vemos um diálogo sobre a dor, a imperfeição, uma transformação da fragilidade em força.

Ela chegou, e não foi preciso muito barulho — porque a presença já era som. Artista de extremos, soube pisar em solo brasileiro com a dose exata de espetáculo e sensibilidade. Não precisou vestir carne crua ou saltar de um ovo gigante para ser notada. Ela foi humana, foi gentil, foi… estratégia com alma.

E nisso, as empresas têm muito a aprender.

Vender não é gritar. Vender é encantar.

Gaga conectou-se com o público como quem olha nos olhos. Falou nossa língua — às vezes literalmente, às vezes pelo coração. Teve empatia, escutou, retribuiu. Isso não se aprende em MBA. Isso é inteligência emocional com marketing embutido.

Não basta ter produto, é preciso ter propósito.

Não basta marcar presença, é preciso deixar saudade por ser genuína, por não se encaixar em moldes. Porque, acima de tudo, respeita seu público.

Enquanto algumas marcas ainda insistem em falar sozinhas, Gaga constrói diálogo. Enquanto algumas empresas se perdem tentando ser virais, ela viraliza sendo autêntica. Enquanto tantas corporações vendem promessas, ela entrega presença.

Lady Gaga passou pelo Brasil como uma brisa elétrica: intensa, suave, inesquecível.

E deixou uma lição clara: quem se conecta de verdade, não precisa se explicar.

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