Meu grau de interesse por futebol equivale à minha predisposição em estudar grego.
Mesmo assim, a chegada da Copa nos traz discussões acaloradas entre os especialistas nas mesas dos bares.
Uma delas me chamou a atenção, nesta semana.
“Por que Daniel Alves na seleção?”
“Velho demais”, sentenciaram alguns.
“Está sem jogar, há um tempo”, declarou outro.
“Queremos novos nomes”, exigiram os mais ansiosos.
Na defensiva, Tite explica que um time se forma por atacantes mais operacionais e armadores mais estratégicos.
Um desenha a jogada para o outro finalizar.
Tem sentido.
Fiquei pensando nisso em relação a empresas que nos procuram para ações de prospecção.
Querem clientes novos, avanços em regiões inéditas em ataques que garantam um gol certeiro.
Muito frequentemente, pergunto sobre os clientes atuais, aqueles mais antigos que “jogam no time” da marca, há mais tempo.
Em geral, a resposta é breve é rápida: “estes vão bem.”
Será?
Cuidar bem dos clientes mais longevos é uma excelente estratégia para a conquista de novos.
Assim como no futebol, estes “pratas da casa” possuem enorme poder de influenciar e atrair novos consumidores, numa estratégia comercial que se mostra muito mais rápida, barata e eficaz.
E como cuidar dos “Dani Alves” presentes na empresa?
Atualizando os dados cadastrais, avaliando a satisfação, envolvendo-os em ações promocionais e eventos.
Todo mundo busca novidades.
Faz parte do sentimento de renovação e de evolução, próprio do ser humano.
Com as empresas, não é diferente.
Entretanto, a tradição, a trajetória e a essência da marca precisam ser cultuadas e cultivadas através do reconhecimento dos clientes tradicionais.
Desta forma, o time se completa e evolui rumo a muitos “gols” no Mercado.
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