Fui visitar uma amiga que não via, faz tempo.
Toco a campainha e sou atendido com alegria.
Entro na sala e vejo Meg, uma linda gata sobre a mesa. Ela me olha fixamente enquanto o rabo se move sinuoso.
Tento um vínculo dando um “oi” sorridente. Meg me ignora, salta da mesa e vai para o corredor.
Minha amiga me explica que ela é assim mesmo.
Observa a visita e, se aprova, sai em busca de outras novidades.
Fico pensando…
…se me aprovou, por que não se aproximou sinalizando a possibilidade de um vínculo?
Na dúvida, prossigo com minha amiga.
“E a sua Mell? Como está?”, pergunta ela.
Digo que continua agitada e receptiva, uma “welcome lady dog” que observa quem chega e dá boas vindas com altos latidos.
Se gosta da pessoa, se aproxima e fica buscando afeto.
Você conhece alguma empresa felina?
Ela nos observa, nos motiva a um vínculo e quando mostramos receptividade, desaparece.
Já as caninas nos recebem em alto som e nunca se cansam de mostrar afeto.
Mell, às vezes, é chata nesse excesso de aproximações. Olha, encosta, lambe, quer presença constante.
Empresas “melladas” também nos aborrecem.
Dizem que a vida é equilíbrio e que passamos os anos buscando este meio termo entre Meg e Mell. Vínculos sutis seria a síntese.
Pedindo licença em nossas prospecções, observando, pesquisando…
… e abrindo portas para boas vendas e, sobretudo, bom relacionamento.
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