Caetano Veloso fez aniversário nesta semana e, claro, sua música ganhou mais visibilidade.
Sou da geração que cresceu cantando, dançando e pensando com ele; difícil escolher uma canção preferida.
De maneira intuitiva, Vaca Profana sempre me resgata.
O título já é provocativo, a letra enigmática e multifuncional traz a frase lacradora: de perto ninguém é normal.
Eu já sabia disso, desde menino.
Quando meu pai me chamava para conversar no canto do ouvido, já sabia que algo anormal tinha acontecido.
O mesmo ocorria quando a professor pedia um papo particular, após a aula.
E com os clientes?
Como você avalia a normalidade deles? Tem se aproximado para um diagnóstico?
A mesma música nos alerta.
Respeito muito minhas lágrimas
Mas ainda mais minha risada
Escrevo, assim, minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada
De fato, as lágrimas dos clientes precisam ser respeitadas. Avaliar insatisfações e operar melhorias ajudam a manter a boa melodia do relacionamento.
E o respeito às risadas?
Sabe aquele cliente que está com você, há anos?
Sim, aquele que recomenda a sua marca, traz novos clientes, está feliz com o relacionamento.
O que você tem oferecido a ele? Boas palavras? Tratamento sagrado?
Ações de reconhecimento e recompensa são fundamentais para a fidelidade destes “defensores”.
Em geral, a etapa de conquista dos clientes recebe a maior parte da verba de marketing. Promoções, degustações, brindes “derramam leite” até em “prospects” intolerantes à lactose.
Um esforço de prospecção dispersos e ineficaz.
Já as ações de retenção, em que canto cantam e encantam?
Qual foi a última ação de gratidão que você recebeu de uma marca com a qual mantem fidelidade longeva?
Pense nisso. Respeito é bom e todo cliente gosta. E se além disso, ele ainda ganhar café, leite, pães, geleias como agradecimento pela fidelidade, suas chances de longevidade aumentarão muito mais que os 81 anos completados pelo artista baiano.
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