Temos prefeito novo em São Paulo.
E pela 1ª vez, eleito no 1º turno.
Longe de representar uma unanimidade, o “gestor” Dória, levou o voto do eleitor.
De fato, ação e gestão são duas faces de qualquer projeto e vamos confessar que esta segunda estava meio abandonada nas obras públicas.
Todos estão ávidos pelo “fazer”. “Just do it” como já nos propôs a Nike.
Fazer é necessário. “Quem não faz não traz”, dizia meu avô com a firme responsabilidade de abastecer a casa e sua família.
Mas vejo o momento empresarial muito “fazedor” e pouco “pensador”.
Na ânsia de manter os “pratos girando”, pensa-se pouco sobre o porquê, o por quem e o para quem eles devem girar.
Nas ações de comunicação, este diagnóstico também é frequente.
Precisamos vender…Just do it…
Precisamos divulgar…Just do it…
Precisamos conquistar…Just do it…
E o planejamento operacional, os custos de aquisição, os cuidados com a marca, o foco em retenção acabam ficando na poeira da correria.
A cidade está precisando de um bom gestor às obras mas, sobretudo, às verbas.
As empresas também; e isto passa longe do corte das verbas, da diminuição de custos ou da redução de pessoal.
Semana passada, visitando o supermercado que frequento semanalmente, me assustei com muitas prateleiras vazias.
“Estamos sem pessoal” foi a resposta conformada do gerente.
Que gestão é essa? Menos por menos?
Enfim, que o gestor da cidade seja bem vindo. Que os gestores nas empresas imperem.
Just think it…



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