Se você dirige por São Paulo, já deve ter se assustado com um motoboy cruzando na sua frente, em pleno semáforo vermelho ou na contramão.
Eu me assusto todos os dias.
Entendo que a lógica comercial dos fretes e o trânsito caótico favorecem esse ritmo frenético.
Pois outro dia, parado à espera do sinal verde, um motoboy ao meu lado me olhou e disse: “Parabéns pelo carro..”
Eu, sorrindo, agradeci. De fato, naquele dia, meu carro estava lavado, limpo e até eu tinha cortado o cabelo e feito a barba.
Semáforo aberto, vidas que seguem.
Sigo pensando que toda relação pode ser revertida. Se o susto dá o ritmo a começos turbulentos, nada nos impede de, numa pausa, mostrarmos novas possibilidades.
Já tive amores que começaram em lugares improváveis (não vou contar aqui…se quiser saber me ligue) e, aos poucos foram conquistando espaços prováveis…saborosos…prazerosos.
Clientes também não chegam sempre sorrindo. Estão aflitos, ansioso, inseguros com o retorno de seu investimento.
Cabe a nós pararmos, tirarmos o capacete da formalidade e mostrarmos o nosso lado menos técnico e mais afetuoso, mais “fine” como dizemos aqui na empresa.
Sempre gostei de dar “bom dia” a quem não conheço. Os resultados são surpreendentes.
Claro que tem gente que não responde… alguns acham que você vai pedir algo…, mas os que retornam, sinalizam boas oportunidades.
Pense nisso. Perceba se as suas relações não podem começar ou melhorar através de um gesto simples, rápido, pessoal…
Não custa nada, melhora as vias do trânsito e as veias do seu coração.
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