Décadas atrás, Noel Rosa perguntou. Anos atrás, Gilberto Gil repetiu a mesma questão.
“Com que roupa eu vou à festa que você me convidou?”
Sempre ouvi a seguinte resposta: um “pretinho básico” é sempre elegante.
Com o tempo, fui percebendo que a vida não é tão básica assim… ☹ e nem tão escura assim… 😊; que as cores são diversas e nos desafiam a bem combiná-las.
Resgato essa ideia nesta semana de pouca luz, em que só se fala dos tais “tarifaços”.
Preços, câmbio e taxas são fortes instrumentos de trocas entre países.
No Marketing, não é diferente.
Preço sempre foi o “pretinho básico” nas relações comerciais.
Quer conquistar cliente? Planeje uma promoção.
Quer presentear o cliente? Um “voucher” de R$50,00.
Trazer de volta aquele cliente que sumiu? Avise que tem desconto.
De fato, preços chamam a atenção. Ofertas e vantagens são sempre bem vindas.
Mas a guerra de tarifas gera turbulências e corrói relacionamentos.
Preços baixos motivam vendas imediatas, para a felicidade do time financeiro e ansiedade do pessoal do marketing.
Como fidelizar clientes que iniciaram a relação comercial através do “bolso”? Como transformar um casamento por conveniência numa relação longeva?
Um vestido preto sempre se adequa a qualquer evento social. Entretanto, nada substitui uma roupa diferenciada em cores, modelos e atitudes. Estamos falando de personalização, principal atributo dos grandes estilistas e dos grandes “marketeiros”.
Com que roupa ir à festa?
Um marketing eficaz pesquisa o evento, o estilo das músicas, o perfil dos convidados e, após isso, recomenda a “embalagem” a vestir.
Dá trabalho? Sim.
Demora mais? Sim. Mas garante a satisfação de todos, um “closet” completo de opções capazes de conquistar e fidelizar clientes a vários bailes.
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