Ela estava dentro do carro parado, atenta em sua digitação ao celular.
Eu estava na calçada caminhando, atento ao pneu murcho do carro dela.
Aviso ou não aviso?
Meu coração: “tadinha…avisa pois ela nem viu e pode sair assim…”
Meu cérebro: “mas acho que ela já sabe e está chamando o borracheiro…”
Minhas costas: “e se ela me pedir para trocar o pneu…?”
Minha reação?
De fato, somos ansiosos para apontar questões, dar opiniões, sensibilizar consumidores.
Será que estamos preparados para o retorno de nossas ações?
Vejo empresas investindo fábulas em um novo produto. Me motivam a ir até à loja e conhecer a grande novidade sensacional e imperdível.
E ao chegar lá? O produto ainda não chegou ou acabou em duas horas.
Você tem noção clara das ofertas que exibe ao Mercado?
Qual a relevância da sua abordagem e o que espera como retorno do público alvo?
Quando faço esta pergunta a empresas, a resposta vem rápida: “queremos vender!”
O consumidor sempre tem um pneu meio vazio, a espera de alguém que lhe encha de esperança e satisfação. Ninguém está 100% atendido e basta uma sondagem mais atenta para descobrir oportunidades de abordagem e vínculo.
Entretanto, não faça isso de maneira impulsiva e oportunista. Acione seus apoiadores.
Seu coração que diz: “agregue um atendimento simpático e acolhedor.”
Seu cérebro: “qual a relevância da oferta?”
As costas: “jamais desapareça após a primeira venda.”
Seja atento às oportunidades mas se prepare para atendê-las com satisfação e gerando satisfação.
Não foque apenas no pneu baixo, amplie seu olhar ao conceito de mobilidade.
Desta forma, sua marca será lembrada com mais frequência, valor e amor.
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