Brasileiro adora uma torcida, seja qual for o motivo.

E com o sucesso de Fernanda Torres nos festivais internacionais de cinema, estamos de olho nas premiações.

Nesta semana, o Globo de Ouro divulgou a lista de concorrentes.

Demi Moore é um dos grandes nomes da temporada, mas chamou a atenção do público ao não concorrer como melhor atriz em Drama. A “Ghost Girl” disputa na categoria Comédia e Musical, o que é bastante estranho para quem a viu em “A Substância”, um Body Horror.

Em alguns festivais, o produtor do filme pode escolher a categoria na qual quer inscrever seu filme, ou seja, pode posicionar sua obra para obter maiores chances na competição.

Posicionamento talvez seja o principal atributo de visibilidade: “parecer para aparecer” torna-se mais importante que “ser”.

Em Marketing, o posicionamento estratégico define a forma como o mercado percebe determinada marca, seus atributos a serem destacados e convertidos em benefícios.

Como você se posiciona perante a sua família, os seus amigos ou no seu trabalho?

Certamente de maneira distinta em ações, mas comum em valores.

Com as marcas acontece a mesma coisa. Precisam manter seus valores sólidos, ao mesmo tempo que exibem agilidade e versatilidade em suas ações de relacionamento. O posicionamento é materializado mediante valores transmitidos.

Soube que a Porsche está lançando uma cafeteira. Qual a relação entre automóveis e café? Quase nenhuma.

Mas se considerarmos os valores de qualidade e tradição da marca, veremos espaço para novos produtos dentro destes conceitos.

Aqui no Brasil, exemplos também são crescentes.

Será que você já tem uma camiseta ou shorts Havaianas?

Talvez, você não se convença, caso Demi Moore ganhe o prêmio como comediante, um claro esforço “fake” à obtenção por reconhecimento.

Fica o alerta para a importância de planejarmos e adotarmos um posicionamento capaz de gerar credibilidade e coerência em função do histórico da marca.

Afinal de contas, o “red carpet” do mercado não sustenta posicionamentos frágeis, sem substância.