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24/07/2025 | Sexta de ideias

Ações franciscanas.

Sei que é feio. Mas, de vez em quando, sou incontinente a ouvir conversas dos outros, em locais públicos.

Foi assim que, semana passada, enquanto esperava uma consulta médica, presenciei duas senhoras inconformadas.

A primeira explicava com detalhes à segunda, como havia preparado um jantar para seus quatro filhos que chegariam de viagens.

Entretanto, para decepção, apenas um apareceu e, os demais, nem deram satisfação.

A mulher ouvinte, tentando consolá-la, sugeriu: talvez tenham tido problemas no trânsito ou emergência doméstica.

Fiquei pensando sobre os desafios enfrentados no planejamento dos eventos.

De fato, pessoas confirmam a presença e não aparecem.

Outro dia, um amigo me convidou para uma peça de teatro, absolutamente esgotada há semanas.

Sugeriu que fôssemos a uma tal fila de desistência, formada na bilheteria.

Ao chegar, tínhamos à frente, ao menos umas trinta pessoas também esperançosas.

Vinte minutos antes do início da peça, a fila começa a andar e, pasmem, conseguimos entrar.

Nas ações de RSVP que realizamos aos nossos clientes, a métrica estatística não costuma oscilar muito. A cada cinco convidados, dois confirmam e apenas um comparece.

Claro que fatores podem elevar ou reduzir esta proporção pois há inúmeros motivos capazes de nos motivar (ou não) a um convite.

Costumo dizer que eventos corporativos deveriam atrair seus convidados pelo conteúdo que vão transmitir.

Mas a avalanche de informações disponíveis na internet, concorre diretamente a esta motivação.

Ninguém mais sai de casa ou do escritório para assistir a uma palestra cujo autor está (com a mesma palestra) nas redes sociais.

Por isso, dois outros aspectos vêm ganhando protagonismo como motivadores de presença: o networking e a diversão.

Conhecer pessoas no “coffee break” ou assistir a um “stand up” do momento, colaboram ao preenchimento das cadeiras no auditório.

E se ainda assim, você enfrenta resistências nas adesões, a boa e velha fórmula das vantagens concretas ainda funciona.

Sorteios e brindes aos presentes, colaboram à felicidade de quem ganha e de quem oferece a tal “lembrancinha”.

Afinal de contas, São Francisco já nos ensinou: é dando que se recebe.

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