A semana nos inspira a pensar sobre diversidade.
Graças a ela, não passamos a vida provando apenas sorvete de limão ou vestindo só jeans e camiseta.
A vida é diversa e precisamos descobrir isso, mesmo que nos perturbe.
O Marketing também fez este exercício. Ao longo de sua evolução, foi criando possibilidades para evoluir de um olhar quantitativo para algo mais qualitativo.
Lá nos anos 60 do século passado, falar de público alvo para cerveja, por exemplo, significava falar de homens de 30 a 40 anos, casados e com escolaridade superior completa. Partia-se do pressuposto de que todos se comportavam da mesma maneira.
Entretanto, e cada vez mais, percebemos que esses mesmos homens bebem por motivos diversos e, alguns, inesperados.
Obter os dados quantitativos é mais fácil. Nosso maior desafio é capturar o perfil do comportamento pois ele é dinâmico e não tão aparente.
Por isso, as abordagens qualitativas de pesquisas ganharam importância e, além delas, as ações de relacionamento colaboram ao monitoramento destas segmentações mais diversas.
Importante sempre lembrar de que o Marketing é, acima de tudo, a ciência de criar valor e construir relacionamentos.
Nesse contexto, olhar para a diversidade não é apenas uma questão ética ou social, mas uma estratégia inteligente e necessária que se inicia com uma compreensão profunda do consumidor.
A diversidade deve inspirar desde a pesquisa de mercado até o posicionamento da marca. Marcas que praticam o marketing orientado por valores compreendem que inclusão e representatividade geram conexão emocional, autenticidade e lealdade.
Além disso, o Marketing guiado pela diversidade permite inovar com mais profundidade. Equipes diversas pensam de maneiras diferentes, criam soluções mais criativas e se comunicam com maior sensibilidade com públicos historicamente negligenciados.
É por meio da diversidade que o Marketing se torna verdadeiramente humano.
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