Após meses na Fazenda, Adriane Galisteu retorna cheia de provocações.

Num comercial da Fiat, cita o Uno que ganhou do Senna, as botas brancas de Xuxa, os 90 segundos que ocupou na série sobre o piloto.

A paródia traz ares de resgate com brisa de vingança.

Mas e o carro recém-lançado? Você se lembra do nome?

Visito as redes sociais para avaliar a adesão ao comercial.

Impressões positivas e sarcásticas. Ironias à família Senna, a Xuxa e à Netflix surgem mais aceleradas que na Fórmula 1.

Mas e o carro da Fiat? Alguém se lembra do nome?

A Propaganda tem a obrigação de arejar o Mercado, trazer bom clima e frescor de novidades a um público cada vez mais bombardeado por vendavais e trovoadas.

Campanhas surgem, crescem, polemizam, antagonizam e se vão.

Por vezes, geram até discórdias capazes de trincar relações.

Os fieis a Senna, esnobam Piquet e vice-versa.

Os amantes de Xuxa, repelem Galisteu e vice-versa.

Os aficionados por automobilismo amam e odeiam a Netflix e sua série “chapa branca”.

Mas e o carro da Fiat? Alguém se lembra do nome?

Entendo que a boa comunicação pede relevância. Precisamos gerar interesse no consumidor e todos sabem que “fofocas” são uma unanimidade neste aspecto.

Uma boa piada, um comentário mais pessoal ou até um fuxico “light” quebra o gelo e gera adesão.

Os problemas começam quando a conversa para aí, impedindo que conteúdos mais profundos sejam trocados.

Gente linda, lugares paradisíacos, luz, cores, ação e emoção são bandeiras ideias para a “largada” de um novo produto, cuja corrida está só começando.

O que dará ritmo e expansão ao lançamento? Benefícios relevantes, boas equipes de atendimento, controles de desempenho e, sobretudo, visibilidade consistente.

Quais as consistências do carro da Fiat? Estou certo de que há várias.

Torço para que a “guerra das loiras” e as mágoas do passado sejam superadas por uma comunicação capaz de transformar consumidores em clientes, mantendo o sucesso da Fiat nas pistas, nas ruas e nos corações leves e sem mágoas.