Ao final do show em Copacabana, perguntaram a Bethânia o que ela faria ao sair do palco: “vou para casa dormir”, respondeu a diva com sinceridade e sem constrangimento.
Nesta semana, fizeram a mesma pergunta a Fernanda Torres que, após ganhar o Globo de Ouro, declarou: “tomar um vinho e dormir”.
A mim, não perguntaram nada, mas se quiserem saber qual o principal prazer individual de todo ser humano, minha resposta é: dormir.
Há algo melhor do que desligar o relógio numa cama gostosa?
Se isso é um consenso entre os humanos, não vale para os clientes.
Você tem clientes dormentes? Gente que não compra há algum tempo, que não dá sinal de vida?
A dormência comercial surge quando alguém deixa de comprar por um período três vezes maior que o giro habitual.
Se seus clientes fazem uma compra por mês, o dormente já está há três meses sem dar um “oi”.
Por que clientes dormem?
Porque ninguém os mantém acordados com ofertas interessantes e relacionamento frequente.
Claro que existem motivos para a ausência, independentes de um bom relacionamento comercial.
O cliente pode ter encerrado as atividades, mudado de cidade, está desempregado ou, simplesmente, morrido. Dormências involuntárias.
Mas se a dormência for voluntária, é importante investigar o motivo.
Será que a última compra não foi bem sucedida?
Será que ele está na cama do concorrente?
Precisamos nos manter acordados a tudo isso. Pesquisa…sondagem…
Abra as janelas do quarto e pergunte em bom som: quer um chá ou café para voltarmos a conversar?
Fique atento, não durma nesse palco da relação comercial.
Adoro uma canção de Jimmy Buffett cujo título é “Se o telefone não tocar, sou eu”.
Pois é, se o telefone não toca, somos nós que precisamos investigar os motivos e reagir com bons despertadores.
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